Nasci quase na areia, deste país e da minha aldeia.
Lembro-me de ti e do teu princípio, sem realmente te ter conhecido.
Terra de trisavós, que já por aqui nasceram...
Imagino com tenacidade, como seria naquele tempo, a usança que se vivia.
Numa aldeia junto ao mar, com vista a nascente, para o rio.
Gentes sofridas, abandonadas à sua sorte, emergidas das ondas do mar...
Pés decalços que deixaram rastos de dor e nos trouxeram até aqui.
Terra, terra minha e de tantos outros antes de mim.
Fomos e seremos sempre areias, como a minha aldeia desse tempo, e outros de outrora, em que ainda quase nada existia.
Só a areia, o céu, o rio e o mar...
Lembro-me de ti e do teu princípio, sem realmente te ter conhecido.
Terra de trisavós, que já por aqui nasceram...
Imagino com tenacidade, como seria naquele tempo, a usança que se vivia.
Numa aldeia junto ao mar, com vista a nascente, para o rio.
Gentes sofridas, abandonadas à sua sorte, emergidas das ondas do mar...
Pés decalços que deixaram rastos de dor e nos trouxeram até aqui.
Terra, terra minha e de tantos outros antes de mim.
Fomos e seremos sempre areias, como a minha aldeia desse tempo, e outros de outrora, em que ainda quase nada existia.
Só a areia, o céu, o rio e o mar...


Sem comentários:
Enviar um comentário