Às vezes ponho-me a pensar...sentado na areia junto ao mar.
Imagino este País,como gostaria que fosse.
Sinto-me abandonado por ele, mal compreendido.
Até este mar,estas ondas que não param de bater,me parecem ignorar...
Às vezes apetece-me sonhar o irreal,para me poder enganar...
Tento inventar sonhos meus antigos...que já não se usam e ninguém tem para dar.
Sou de um país,que já não conheço,não me conhece.
Sou amigo do mar e do vento,que me acordam do meu sonho.
Olho o céu da minha terra!
Sinto-me irreal,nesta realidade podre.
Às vezes ponho-me a pensar ...junto ao mar e pergunto-lhe porquê?
O meu grito silencioso de revolta é tudo o que me resta.
A praia já está deserta,fugiram todos,ficaram só algumas gaivotas, que adiaram a partida.
Meu país,meu país...o que é feito de ti...
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