Até ao século XV,os livros eram escritos à mão,geralmente em pergaminho (pele de ovelha preparada).
Os "copistas",a maioria deles monges,escreviam pacientemente,desenhando lindas letras,muito certinhas,e muito vezes "iluminadas",quer dizer,ornadas de desenhos coloridos ou acompanhadas de pinturas.
Esses livros manuscritos eram maravilhosamente belos,mas saíam tão caros,e eram tão raros,que,depois de encadená-los,com capas de couro e fecharia de ferro,prata ou ouro,lhes punham correntes,com que os prendiam à mesa ou à estante,para seguraça...
Alguém teve um dia a ideia de substituir as pinturas por gravuras em madeira,numa placa de madeira,gravava-se,com goiva ou canivete o desenho.
Ficavam umas partes abaixadas e outras elevadas,ou seja um relevo.
Molhava-se de tinta e,usando uma prensa,comprimia-se contra o...papel.
Porque entretanto,o papel aparecera,para substitui o pergaminho.
Era mais frágil e mais grosseiro,mas muito mais barato.
O que se fazia com os desenhos podia fazer-se com as letras,assim se gravava em madeira uma página inteira de um livro,que se imprimia no papel,depois outra,até ao final.
Mas este processo,lento e difícil,não era nada prático,e a obra saía por elevado preço.
Duas coisas eram precisas para que a substituição da caligrafia manual pela impressão desse resultado: primeira,que as letras fossem soltas,de modo a poderem os mesmos caracteres servir várias vezes,para textos diferentes; segunda o uso de um material mais duro e duradouro que a madeira,pois esta rapidamente estragava a prensa.
Em Mogúncia,cidade alemã com enorme comércio,nasceu no início do século XV,um menino nobre,que veio a chamar-se João...João Gutenberg.
Muito inteligente e activo aprendeu entre outras,a arte de ourives,aprendeu a trabalhar,recortar,fundir o ouro,a prata ,o cobre...
Foi a este homem que veio a inpiração de fazer as letras isoladas,não de madeira,mas de metal.
Estava descoberta a imprensa.
As letras encostavam-se umas às outras,alinhadas em palavras e frases,depois cobertas de tinta,contra se comprimia a folha de papel,por meio de uma prensa como as que naquela região vinhateira se usavam para espremer as uvas.
Montar a primeira oficina de imprensa custuo muito dinheiro,que Gutenberg não tinha e que pediu emprestado a uma pessoa rica da terra.
Isso veio mais tarde a dar lugar a uma questão entre ambos e à ruína de Gutenberg.
Mas entrtanto havia ele pruduzido o primeiro livro impresso...a Bíblia,que levou anos a completar e de que foram tirados 180 exemplares,dos quais se guardam a sete chaves,como verdadeiros tesouros,os que ainda hoje existem,pois o seu valos é inestimável.
Este invento propagou-se tão rapidamente que durante meio século (até 1500) se imprimiram na Europa,em 260 lugares diferentes,cerca de quarenta mil livros,em dez milhões de exemplares!
Fez em 3 de Fevereiro de 2009 quinhentos e quarenta e um anos que faleceu João Gutenberg,deixando à Humanidade essa genial invenção que mudou o destino da cultura...e do Mundo!
Os "copistas",a maioria deles monges,escreviam pacientemente,desenhando lindas letras,muito certinhas,e muito vezes "iluminadas",quer dizer,ornadas de desenhos coloridos ou acompanhadas de pinturas.
Esses livros manuscritos eram maravilhosamente belos,mas saíam tão caros,e eram tão raros,que,depois de encadená-los,com capas de couro e fecharia de ferro,prata ou ouro,lhes punham correntes,com que os prendiam à mesa ou à estante,para seguraça...
Alguém teve um dia a ideia de substituir as pinturas por gravuras em madeira,numa placa de madeira,gravava-se,com goiva ou canivete o desenho.
Ficavam umas partes abaixadas e outras elevadas,ou seja um relevo.
Molhava-se de tinta e,usando uma prensa,comprimia-se contra o...papel.
Porque entretanto,o papel aparecera,para substitui o pergaminho.
Era mais frágil e mais grosseiro,mas muito mais barato.
O que se fazia com os desenhos podia fazer-se com as letras,assim se gravava em madeira uma página inteira de um livro,que se imprimia no papel,depois outra,até ao final.
Mas este processo,lento e difícil,não era nada prático,e a obra saía por elevado preço.
Duas coisas eram precisas para que a substituição da caligrafia manual pela impressão desse resultado: primeira,que as letras fossem soltas,de modo a poderem os mesmos caracteres servir várias vezes,para textos diferentes; segunda o uso de um material mais duro e duradouro que a madeira,pois esta rapidamente estragava a prensa.
Em Mogúncia,cidade alemã com enorme comércio,nasceu no início do século XV,um menino nobre,que veio a chamar-se João...João Gutenberg.
Muito inteligente e activo aprendeu entre outras,a arte de ourives,aprendeu a trabalhar,recortar,fundir o ouro,a prata ,o cobre...
Foi a este homem que veio a inpiração de fazer as letras isoladas,não de madeira,mas de metal.
Estava descoberta a imprensa.
As letras encostavam-se umas às outras,alinhadas em palavras e frases,depois cobertas de tinta,contra se comprimia a folha de papel,por meio de uma prensa como as que naquela região vinhateira se usavam para espremer as uvas.
Montar a primeira oficina de imprensa custuo muito dinheiro,que Gutenberg não tinha e que pediu emprestado a uma pessoa rica da terra.
Isso veio mais tarde a dar lugar a uma questão entre ambos e à ruína de Gutenberg.
Mas entrtanto havia ele pruduzido o primeiro livro impresso...a Bíblia,que levou anos a completar e de que foram tirados 180 exemplares,dos quais se guardam a sete chaves,como verdadeiros tesouros,os que ainda hoje existem,pois o seu valos é inestimável.
Este invento propagou-se tão rapidamente que durante meio século (até 1500) se imprimiram na Europa,em 260 lugares diferentes,cerca de quarenta mil livros,em dez milhões de exemplares!
Fez em 3 de Fevereiro de 2009 quinhentos e quarenta e um anos que faleceu João Gutenberg,deixando à Humanidade essa genial invenção que mudou o destino da cultura...e do Mundo!
(em "A Invenção da imprensa")
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