Na pequenez do meu mundo,e dos meus sapatos...
Aquela exiguidade da minha mocidade,magnificência de fantasia...
Água do rio que corria sem parar,e me levava para além do teu olhar.
O anoitecer dos nossos pensamentos,ancorados na nossa ilha deserta...
Os excessos que não sabiamos evitar...
A loucura da noite,que penetrava em nossos desvairados desejos repetidos e outros nunca realizados.
As luzes da cidade,ali tão perto e a traineira que partia,partia...fugia deixando-nos finalmente sós...
O mar que abria os braços ao rio ,e eu que te dava os meus...
A traineira já tinha morrido no horizonte...deixando-nos no nosso leito de areia.
Agora tudo já não passa de uma ficção fabulosa, levada pelo vento...
Agora luto desperado para poder reviver... com as cinzas dessa existência.
(em"Aquelas Noites...Contigo...")
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