quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A Fragilidade...da Vida




Quem somos?De onde viemos?Porque existimos?Para onde caminhamos?
A nossa existência actual é derivada,a uma evolução ocasional?
Ou será uma criação inteligente, programada por quem?
Qual é o nosso nível de perfeição?O que é que pensamos de nós próprios?
Aquilo que nos rodeia, do mais infinito pequeno ao universo sem fim, porque será que existe?
Ao reflectirmos por uns momentos, percebemos como somos insignificantes...
Dependemos de tudo, e de todos.
Tudo pode terminar no momento...em que estávamos simplesmente a pensar.
A vida, a nossa própria vida terá um significado...um objectivo préviamente definido,programado...todas as formas de vida são úteis para a realização,de algo que nos ultrapassa e incomoda, por não termos respostas concretas.
A sensibilidade humana,o afecto, o amor entre vidas, é a prova de que realmente somos eternos noutra dimensão...a fragilidade da vida termina aí.
O amor, ao contrário do materialismo é infinito...o tempo não consegue apagar aquilo que se sente, que se ama, amou, mesmo quando faz parte do passado.
A nossa mente é a "arma"mais poderosa do ser humano.
Ninguém a consegue agarrar, prender, livre como o vento, mas nem sempre isenta de culpas.
Factores exteriores, modificam-na fazem com que seja influenciada, o que poderá ser nefasto para ela.
Para o seu corpo terreste aonde ela habita e provavelmente, para outros que também serão afectados.
O corpo é uma especie de veículo, que a mente utiliza temporáriamente...enquanto lhe convém, ou é possivel manter em vida.
Terminado o longo ou curto caminho que juntos fizeram, a mente irá apoderar-se de um outro corpo, quase sempre recém-nascidos.
Existem casos, em que a separação é dolorosa, tal era a afinidade que havia entre ambos.
Uma questão pertinente é a seguinte: Os corpos derivados de um corpo, ou seja o nascimento de uma nova vida, qual é a relação entre eles?
A relação forte que existe entre uma mãe e um filho, com mentes diferentes.
A explicação é simples, é  tudo uma questão de influências da mente da mãe, que utiliza o seu corpo na plenitude das suas forças e experiência, para modelar o corpo do filho ainda frágil e a mente que nele habita, um pouco á sua imagem e valores, e o amor que lhe dedica fazem o resto...
Este processo repete-se infinitamente...com o grande objectivo de obter a pureza da mente, e pô-la numa outra dimensão...
Mas o que é a mente?
A mente é uma estrutura eléctrica se assim podemos chamar, altamente complexa, composta de informações para auto-aplicação, que capacita o corpo na autonomia para dirigir a sua própria existência no tempo e resolver a si mesmo no espaço...para nós ela é invisível.
Mas recuando,um pouco na nossa reflexão sobre a vida terreste do corpo.
É verdade que ela é relativamente curta.
Se compararmos a longevidade do ser humano da actualidade,com aquele de à trezentos,quatrocentos anos, ela aumentou consideravelmente.
Porque termina a vida...como nós a conhecemos?
Todos morremos um dia...é a expressão mais vulgarmente utilizada.
Será que é mesmo assim, o que significa morrer para nós?
Uma forma simples e talvez lógica de explicar, aceitando a fatalidade das coisas, é dizer:Tudo acabou, tudo tem um fim...mas porquê as coisas teriam um fim...não é justo.
O Universo de que fazemos parte e vivemos não tem fim, é infinito...Nós provavelmente,também somos eternos, pelo menos a nossa vida imaterial...só o nosso corpo é que morre... (Fim do 1 capítulo)
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(em "A Fragilidade...da Vida")

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O Mar...da Cova.
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Só existem dois dias no ano,em que nada se deve fazer.
Um chama-se ontem,e o outro amanhã.
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Ponte dos Arcos...na Gala

Ponte dos Arcos...na Gala
Velha Ponte dos Arcos...Ponte da minha infãncia.Tua vida chegou ao fim...mas a tua imagem ficará sempre em mim.Olhas o rio,como quem olha o espelho da vida.Já viste alguém nascer...quem sabe!Não evitas-te que junto a ti alguém morresse.

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O perfume do teu mar...é o presente,foi o passado e será o futuro da minha existência...