quinta-feira, 2 de março de 2023

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

sábado, 25 de fevereiro de 2023

O desmoronamento parcial, na margem norte da Ponte Engº. Edgar Cardoso na Figueira da Foz em julho de 1982


Foto interessante, que mostra o desmoronamento parcial, na margem norte da Ponte Engº. Edgar Cardoso na Figueira da Foz.. Tinha sido Inaugurada a 12 de Março de 1982, e em julho do mesmo ano, se não estou em erro, sucedeu isto.

Pude ver e sentir a consternação dos Figueirenes, muitos se deslocaram ao local, assim como eu para presenciar o acontecimento.
A ponte (salvo algumas pequenas lacunas ) era e continua a ser um motivo de orgulho para todos nós.

Passados cerca de 43 anos, irão começar os trabalhos de conservação das juntas de dilatação, intervenção que se insere no âmbito da empreitada de Conservação Corrente no distrito de Coimbra.
O trânsito esse, já se encontra condicionado há algumas semanas, o que é sempre uma chatice, sobretudo nas horas de ponta.
Falta ainda chegar o verão...

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Sempre adorei desde criança viajar de comboio, sentado num lugar junto à janela...




Senhores passajeiros, na linha três... 
Comboio foguete,partida para Alfarelos com destino a...

Houve um ano da minha vida,em que duas vezes por semana, viajava de comboio de manhãzinha.
O menino de cinco anos e a sua mãe, esta com a canastra carregada de peixe, para ir vender pelas ruas de Coimbra.
Tinha direito a um lugar sentado à janela e a um filme de fantasia que a paisagem me oferecia...
Acordei pensando na minha vida de hoje, relembrar esse tempo 
e adormecer outra vez, no comboio da minha infância já tão longínqua...

Nota: No dia 3 de Agosto de 1882, o comboio chegou à Figueira da Foz pela primeira vez., com a cerimónia de inauguração da Linha da Beira Alta (Vilar Formoso-Figueira da Foz), presidida pelo rei D. Luís I e a Rainha D. Maria Pia, sendo recebidos por milhares de pessoas, com o então presidente da Câmara, Francisco Lopes Guimarães, a proferir as saudações a suas majestades, já lá vão 141 anos...


sábado, 4 de fevereiro de 2023

Praia do Catavento - Cova - Figueira da Foz - "Redinha" (Pesca da Arte)

No século XVIII na região Norte e Centro de Portugal operou-se uma transformação nas formas de pescar, com a introdução de um novo tipo de pesca.Era diferente das pequenas artes (redes) designadas por Chinchorros ou Chinchas, que por aí poderão ter existido.

 A "Pesca da Arte", consistia na utilização de uma grande rede de cerco e alar para terra e com a formação de companhas munidas de barcos muito curvos, em forma de meia-lua, designados por “Barcos do Mar” (de Espinho até Mira) ou “Barcos da Arte” (da Figueira da Foz até à Vieira de Leiria).

Os meses de Verão, por serem usualmente períodos do ano em que a agitação marítima é menos frequente, são propícios ao uso de uma das mais tradicionais artes de pesca que se podiam encontrar também nas praias do concelho da Figueira da Foz. Na Praia da Cova,a tradição ainda se mantém viva... 




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Embarcações que asseguram transporte entre margens já estão na Figueira da Foz


Em sede de reunião de Câmara, Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal, confirmou que as duas embarcações para transporte de pessoas de uma margem para a outra, na sequência das obras da Ponte Edgar Cardoso, já se encontram na cidade.
✅Neste contexto, têm decorrido várias reuniões, envolvendo entidades diversas para aferição e discussão das melhores e mais eficazes situações capazes de dar resposta à realidade dos vários trabalhadores que, diariamente, vão utilizar este meio de transporte alternativo, no período de encerramento da ponte, atualmente previsto para meados de março.
✅O executivo municipal está atento a todas as situações, incluindo a garantia do transporte, via autocarro, para os distintos locais de trabalho, a par do estacionamento das viaturas próprias.
✅Prevê-se que, entre 75 a 100 trabalhadores utilizem, diariamente, este meio de transporte.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Gala, lado sul - Velho barracão do sal abandonado...


Hermeticidade de um lugar, quase fechado ao tempo que nos devora e absorve, sem podermos lutar.

Aqui tão perto e já tão longe desse outro filme de uma vida que ainda vi e vivi.
Agora quase um esconderijo, sítio vazio envelhecido e parado no tempo...

sábado, 28 de janeiro de 2023

Bom fim de semana...


Fim de semana chegou.Um olhar de perspectivas imediatas e diferentes, para muitos de nós.

Panorama, que queremos controlar e desfrutar até ao fim...
Aproveitando, tentando esquecer o menos, pensando sempre no mais.
Abraço para todos aqueles, que vivem dentro do mundo da imaginação, sabedoria e compreensão...🎗
Bom fim de semana.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Pesca da Arte (Redinha) de outros tempos... - Remendando as redes.


A Pesca da Arte, ou Redinha, como apelidam ainda na nossa terra da Cova Gala, é uma pesca artesanal secular, feita com rede de cerco.

O aparelho da pesca da arte, é constituído de um longo cabo com bóias flutuantes, tendo na parte final as redes (mangas), e na sua metade de comprimento um saco de rede em forma cónica (xalavar).
Os pescadores efectuam o cerco aos cardumes de peixe no alto mar, colocando o saco no mar, longe da costa, com a ajuda de uma embarcação, que vai desenrolando a metade do cabo, ficando uma das pontas em terra, e retornam à praia desenrolando a outra metade.
Antigamente a recolha era feita com a ajuda de juntas de bois, ou da força braçal dos pescadores e familiares, com ou sem tirantes.
Os tirantes eram correias de um tecido grosso tipo lona, que estavam ligadas a uma corda de cerca de um metro e meio de comprimento.
As correias eram postas por cima do ombro dos homens, caídas até à cintura, sendo atadas ao cabo.
Depois de mais um lance, e de muito trabalho pelo meio, a chegada do saco a terra, é o ponto alto da faina, aguardado por todos sempre com bastante ansiedade...
Noutros tempos distantes, era vital um saco bem recheado de pescaria, disso muitas familías dependiam completamente, nesses tempos de luta pela sobrevivência...

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

A Alfândega da Figueira da Foz

Os serviços de Alfândega da Figueira da Foz, instalaram-se em 1707, já lá vão portanto 316 anos... Dizia um velho regulamento que a Alfandega estava onde houvesse “portos secos, molhados e vedados”.

A etimologia da palavra provém do árabe e remete para um lugar de grande movimento, barulho e azáfama. Coincidem, por isso, as alfândegas, com o desenvolvimento do comércio. 
Assim foi entre nós.
A Casa do Paço tinha começado a construir-se no início do século XVIII e poucos anos depois reedificava-se a igreja matriz. A Figueira tinha pouco mais de 700 habitantes e estava ainda a alguns anos de ser vila, mas no final da década de 50 já se reclamava esta pretensão, f
oi elevada à categoria de Vila em 1771
Continuou a crescer ao longo do século XIX devido à abertura de novas vias de comunicação e à afluência de veraneantesA burguesia ganhava cada vez mais preponderância social.
A Alfândega contribuía para as receitas da Câmara e em alguns anos, ainda no século XVIII, o seu contributo chegava a 50% daquele montante, sabendo-se, no entanto, que o seu contributo era um montante fixo. 
A alfândega era um foco de poder com maior protagonismo do que propriamente a Câmara e esse fazia-se sentir a nível tanto económico como social”. Os habitantes “estavam muito mais dependentes da justiça exercida pelo juiz da alfandega do que pelo juiz de fora, porque pelo primeiro passavam as principais determinações sobre as suas actividades”.(*)

(*) Citações retiradas de Oliveira, Isabel, A Figueira da Foz de 1771 a 1790: poder e quotidiano municipal, 2005, ed. da C.M.F.F.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Folheando Imagens do Passado...da Figueira da Foz



A Praça Velha (hoje Praça General Freire de Andrade), na Figueira da Foz, no ano de 1879.
Na imagem vê-se o Pelourinho no seu local primitivo.
O que me chamou também muito a atenção, foi o edifício em primeiro plano no lado esquerdo da fotografia.

No primeiro piso, ainda no início dos anos 70, funcionava então a Biblioteca Municipal, que muitas vezes frequentei, nos meus tempos de escola, na "Industrial e Comercial da Figueira da Foz"

Em frente do mesmo edifício e de outros ao lado, estavam estacionadas as camionetas da empresa "A Leiriense", e de outras, num espaço reservado só para as mesmas.

Notava-se sempre uma actividade intensa, sobretudo nas horas de ponta...

sábado, 21 de janeiro de 2023

Figueira da Foz, a minha cidade, o meu primeiro lugar...

O primeiro terço da minha vida, por aqui passei, nas duas margens deste rio.
Entre a cidade e a minha aldeia, passando pelas três pontes para lá ir e voltar.
Um mar omnipresente, irrequieto, que transportava sonhos para além desse horizonte, aonde ainda não conseguia chegar...
Outros tempos, mais difíceis, mas de uma maravilhosa simplicidade e imaginação ímpar.
Foto_ Nuno Rolo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

André Mora esteve ontem com Luís Montenegro e Pedro Santana Lopes na Praia da Cova

 

"O grupo candidato pelo PSD à Freguesia de São Pedro, ontem ofereceu ao Dr. Luís Montenegro, 3 telas do Fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, sobre a Erosão Costeira no 5º Molhe da nossa Freguesia.
O Líder do Partido Social Democrata, teve a oportunidade de ouvir os Pescadores e a Gentes da nossa Terra, bem como ouvir a concelhia do PSD Figueira da Foz, na presença do Sr. Presidente da CMFF Dr. Pedro Santana Lopes
Solicitei-lhe que, em casa, num momento de conforto, pudesse olhar com calma e refletir sobre as telas que lhe oferecemos!
Expliquei que dinheiro nenhum do erário público valerá 1 vida Humana!
Solicitei por fim, que interpelasse o Governo sobre esta delicada situação que se arrasta há décadas.
Em 18 meses, o grupo candidato pelo PSD à Freguesia de São Pedro, acompanhou ainda em visitas ao mesmo lugar pessoas como o Dr. Rui Rio - Social Democracia ou a Drª Lídia Pereira, Eurodeputada!
No limite, o PSD está a par e vem ao terreno ver com os próprios olhos os problemas, não se refugiando na AR."

(André Mora)

Uma boa iniciativa de louvar e aplaudir, em fazer pressão com personagens importantes da vida politica local e nacional.
No entanto, seria talvez pedir demasiado, mas era bom também trazer o ministro do Ambiente e Ação Climática, a ministra da Coesão Territorrial, juntamente com o Chefe do Governo Nacional António Costa.
Não é fácil, mas seria um empurrão valente, para que algo se fizesse em concreto, que pudesse atenuar ou resolver no curto-prazo, a terrível erosão, que se faz sentir na costa marítima da nossa freguesia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

O banco da praia...

Últimos pensamentos ao entardecer, num dia de brandos ventos, e muito sol.
Ruídos, aromas de maresia e fantasia, que a brisa trazia.
E eu a olhar, sentado naquele banco da praia, com vista para o nosso mar...
Foto_ Lidia Andrino.

O Mar...da Cova.

O Mar...da Cova.
Praia da cova...teu mar é imenso,tem muitas estórias para contar.Quando era criança quis alcançar o teu fim...nos meus pensamentos.O teu horizonte era a minha amante longínqua...As dunas a cama aonde um dia me iria deitar contigo...

Que dia é hoje?

Só existem dois dias no ano,em que nada se deve fazer.
Um chama-se ontem,e o outro amanhã.
Por isso hoje é o dia para amar,crer,fazer e principalmente viver...

Ponte dos Arcos...na Gala

Ponte dos Arcos...na Gala
Velha Ponte dos Arcos...Ponte da minha infãncia.Tua vida chegou ao fim...mas a tua imagem ficará sempre em mim.Olhas o rio,como quem olha o espelho da vida.Já viste alguém nascer...quem sabe!Não evitas-te que junto a ti alguém morresse.

Praia da Cova...

Praia da Cova...
O perfume do teu mar...é o presente,foi o passado e será o futuro da minha existência...