Quando os últimos raios de sol, se apagam no horizonte...
As últimas cores de luz do entardecer, reflectem todo o esplendor do lugar.Espaço, e momentos de inspiração, que nos ensinam a amar e a viver a vida, o bem mais precioso.
Quando os últimos raios de sol, se apagam no horizonte...
As últimas cores de luz do entardecer, reflectem todo o esplendor do lugar.Ao longe em ùltimo plano, a antiga Ponte dos Arcos.
Foto: José de Freitas
Quando o sol reaparece ao amanhecer, as cores renascem, e pintam a tela florescente mais linda que possamos imaginar...
Navios bacalhoeiros e batéis ancorados na doca.
Foi instalado pela primeira vez no Salão do Palácio Real de São Fransisco por Louis Glass,.
No começo estes aparelhos de música só conseguiam fazer a leitura de uma única música gravada num cilindro, música essa que não excedia os 2 minutos.Quando a areia dominava a aldeia...
Um marco histórico de grande importância desta terra, que se deve preservar para sempre...
Num plano intermediário, a estrutura de um velho trapiche, destinado à atracação dos barcos, e outras funções.
Mais atrás, o antiguíssimo Hotel Reis.
Finalmente, ao fundo à direita, o famoso e imponente Teatro da República.
Traineira Titó carregada, carregadinha de sardinha
Foto - António Carvalho.
Nas nossas praias da Cova Gala.
E que, muitos jovens da minha mocidade e mais velhos, tão bem conheceram...
Envolta na neblina da manhã, cidade adormecida, esperando os primeiros raios de sol para despertar.
Mostrando depois, toda a sua beleza, como mulher nossa, que nos consegue sempre extasiar...
As obras seriam concluídas dois anos mais tarde, o que facilitaria enormemente a travessia do rio, para as populações da margem sul, e por consequência a ligação ao norte do País.
Eram de início feitas por embarcações de pescadores a ligação entre as duas margens, depois mais tarde por barcos de passageiros, como o "Gala", e o "Luiz Elvira".
As partidas eram feitas da borda do rio na Gala, na saudosa doca que existia, aí estava o trapiche, onde o barco atracava e depois navegava rumo à Figueira da Foz, e atracava novamente no cais que havia em frente à Praça Velha.
Notava-se muitas vezes um grande aglomerado de gente, no trapiche da Gala, não só de habitantes da Cova Gala, mas também de pessoas de outras povoações mais a sul, e que que faziam uso deste tipo de transporte fluvial.
Aguardavam a chegada do barco, numa pequena casa junto ao trapiche, que fazia parte das instalações do mesmo e resguardava os utentes, em dias de mau tempo...
No silêncio, quebrado pelo murmúrio das águas correntes, e a imensidão do rio.
Uma imagem, um pensamento louco, furtado, que transporta a minha fantasia para esse lugar que me aprisionou...
Pés nus, sol escaldante.
Ventos, que chegaram hoje e por lá passaram...
Trazem cartas e retratos sem remetente, sem destinatário.
Agarra, quem alcança o vento e leva o pensamento com ele de volta.
No final do dia, à tardinha, na antiga borda do rio, um mergulho nas águas, emergir, e olhar a inigualável beleza daquela ponte.
Havia muitas estrelas no céu, naquela noite quente de verão. Algumas nuvens, mais pareciam uma tela pintada de fresco, com cores de fogo,par...