Os meus dez anos,era a descoberta do mundo.
O mundo era meu...não havia outro,senão aquele em que vivia.
Esquecia-me às vezes que os idosos também tinham sido crianças como eu.
As brincadeiras de garoto,que vivia intensamente com os amigos,impediam-me de reflectir...
O meu avô,trazia na cara as marcas do tempo,um mapa de rios mares e caminhos,por onde passou.
Um dia sentiu-se mal...
Chamou-me,como a pedir ajuda.
Estava sentado na areia à sombra, junto ao portão do pátio.
Estendeu-me a mão trémula,tentou articular algumas palavras...não conseguiu.
Os mares,rios e caminhos que tinha vencido na vida,desapareceram...
Fixei os meus olhos nos seus e vi um olhar de criança como eu...a pedir ajuda.
Olhou-me mais uma vez com os seus olhos azuis de menino...e adormeceu para sempre.
Aos vinte anos,continuei a gozar desses anos maravilhosos que a vida nos ofereceu.
Tive a oportunidade de desfrutar de momentos fantásticos...também algumas contrariedades,alguns dissabores.
Nos melhores momentos,porém recordava-me ás vezes do meu avô,e dos seus olhos de criança...no momento em que me disse adeus...e chamou por mim.
Lembrava-me por vezes,que o tempo passa por tudo e todos...
Tantos anos passaram...tantos virão,é um privilégio estar aqui neste lugar,que não é nosso mas a quem pertencemos por um tempo.
Estamos limitados no tempo...quanto tempo ainda nos resta a cada um de nós?
Simplesmente,o de tentarmos ser felizes...e fazer alguém feliz.
Enquanto nos resta algum tempo...
O mundo era meu...não havia outro,senão aquele em que vivia.
Esquecia-me às vezes que os idosos também tinham sido crianças como eu.
As brincadeiras de garoto,que vivia intensamente com os amigos,impediam-me de reflectir...
O meu avô,trazia na cara as marcas do tempo,um mapa de rios mares e caminhos,por onde passou.
Um dia sentiu-se mal...
Chamou-me,como a pedir ajuda.
Estava sentado na areia à sombra, junto ao portão do pátio.
Estendeu-me a mão trémula,tentou articular algumas palavras...não conseguiu.
Os mares,rios e caminhos que tinha vencido na vida,desapareceram...
Fixei os meus olhos nos seus e vi um olhar de criança como eu...a pedir ajuda.
Olhou-me mais uma vez com os seus olhos azuis de menino...e adormeceu para sempre.
Aos vinte anos,continuei a gozar desses anos maravilhosos que a vida nos ofereceu.
Tive a oportunidade de desfrutar de momentos fantásticos...também algumas contrariedades,alguns dissabores.
Nos melhores momentos,porém recordava-me ás vezes do meu avô,e dos seus olhos de criança...no momento em que me disse adeus...e chamou por mim.
Lembrava-me por vezes,que o tempo passa por tudo e todos...
Tantos anos passaram...tantos virão,é um privilégio estar aqui neste lugar,que não é nosso mas a quem pertencemos por um tempo.
Estamos limitados no tempo...quanto tempo ainda nos resta a cada um de nós?
Simplesmente,o de tentarmos ser felizes...e fazer alguém feliz.
Enquanto nos resta algum tempo...
(em Momentos Finais "O Tempo que nos resta")
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