A Meir em Antwérpia, uma das primeiras ruas, que conheci desde que aqui arribei pela primeira vez e onde tão perto vivi durante vários anos, os primeiros da minha nova vida.
Esta foto, já muito antiga e clorida manuelmente, representa outro tempo, outro ano do século passado.
Pouco mudou, a grandiosa catedral ao fundo em último plano, uma da mais lindas do mundo, lá está como sempre, assim como as suas intermináveis lojas de comércio, situadas nos seus belos edifícios, muitos com mais de sete séculos de história.
Na fotografia de 1928, somente as personagens mudaram, assim comos os automóveis e outros pormenores de menor importância.
Seriam necessários esperar 13 anos desde o dia em que nasci, na minha outra inigualável, insubstituível e maravilhosa cidade da Figueira da Foz, para a descobrir e conhecer pela primeira vez esta fantástica cidade flamenga, tão recheada de história e cultura soberba para seduzir o passante...
Aqui ficarão para sempre, as nossas raízes, semeadas por mim e pela minha companheira de quase toda uma existência...
Caminhando serenamente pela Meir, rápidamente chegamos ao imenso rio, vindo do norte de França, que atravessa toda a cidade, tornando o seu encanto ainda maior, nos atraindo irresistivelmente para outra dimensão...
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