Casas e pátios de madeira espalhados pelo areal na terra península.
Ruas que não existiam,todos se conheciam.
Lutas,brigas de desespero por falta de pão...
Pele queimada pelo sol do sofrimento e resistência de querer sobreviver...
Filhos adultos prematuros, na frente da vida.
Tarde de domingo junto à praia,ao lado do casario...
Alguns homens falavam e concertavam redes deitadas na praia.
Caminhos não haviam,inventavam-se todos os dias...
Todos sabiam quem partira e quando chegara.
Figueira já cidade,ali tão perto,imagem que encantava e fazia falar o povo.
Na outra terra que seria a minha, descalça junto ao mar,a vida continuava...
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