A floresta Amazónica,em grande parte situada no Brasil,segue o seu ritmo de destruíção,perante os olhos passivos do mundo.
A bacia hidrográfica da Amazónia tem muitos afluentes importantes tais como o rio Negro, Tapajós e Madeira, sendo que o rio principal é o Amazonas, que passa por outros países antes de entrar em terras brasileiras.
O rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes e estende-se por nove países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
É considerado o rio mais volumoso do mundo.
Da floresta do Amazona,17 por cento foi já destruído pelo homem,o que equivale a uns 857.666 km2 de superficie.
Entre o ano 2000 e 2005,foram cortados,queimados á volta de 27.218 km2 por ano.
A Amazónia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas da flora e fauna.
Hoje, a área total vítima do "desmantelamento" da floresta corresponde a um ritmo de 40 hectares por minuto, 60 mil por dia e 16 milhões por ano. Com este processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazónia.
Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazónia no equilíbrio da biosfera e das consequências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.
A Amazónia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos. Dezenas de tribos que se espalham em territórios dentro da floresta, mantendo os seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados em milhares de anos.
Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis.
As características do clima e do solo da região amazónica, pouco propícias à conservação de materiais, não deixaram muitos vestígios sobre a vida dos povos pré-colombianos.
Mas o património arqueológico é precioso, com registros que chegam a 10.000 A.C.
A riqueza da cerâmica, com as suas pinturas elaboradas, demonstra que muitos desses povos atingiram um estágio avançado de organização social, sempre guiados por uma forte relação com a natureza.
Natureza essa que não para de ser destruída...
(em"A Floresta Amazónica" fonte da UNEP)
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