Figueira da Foz, na outra margem...
Envolta na neblina da manhã, cidade adormecida, esperando os primeiros raios de sol para despertar.
Mostrando depois, toda a sua beleza, como mulher nossa, que nos consegue sempre extasiar...
Envolta na neblina da manhã, cidade adormecida, esperando os primeiros raios de sol para despertar.
Mostrando depois, toda a sua beleza, como mulher nossa, que nos consegue sempre extasiar...
As obras seriam concluídas dois anos mais tarde, o que facilitaria enormemente a travessia do rio, para as populações da margem sul, e por consequência a ligação ao norte do País.
Eram de início feitas por embarcações de pescadores a ligação entre as duas margens, depois mais tarde por barcos de passageiros, como o "Gala", e o "Luiz Elvira".
As partidas eram feitas da borda do rio na Gala, na saudosa doca que existia, aí estava o trapiche, onde o barco atracava e depois navegava rumo à Figueira da Foz, e atracava novamente no cais que havia em frente à Praça Velha.
Notava-se muitas vezes um grande aglomerado de gente, no trapiche da Gala, não só de habitantes da Cova Gala, mas também de pessoas de outras povoações mais a sul, e que que faziam uso deste tipo de transporte fluvial.
Aguardavam a chegada do barco, numa pequena casa junto ao trapiche, que fazia parte das instalações do mesmo e resguardava os utentes, em dias de mau tempo...
No silêncio, quebrado pelo murmúrio das águas correntes, e a imensidão do rio.
Uma imagem, um pensamento louco, furtado, que transporta a minha fantasia para esse lugar que me aprisionou...
Pés nus, sol escaldante.
Ventos, que chegaram hoje e por lá passaram...
Trazem cartas e retratos sem remetente, sem destinatário.
Agarra, quem alcança o vento e leva o pensamento com ele de volta.
No final do dia, à tardinha, na antiga borda do rio, um mergulho nas águas, emergir, e olhar a inigualável beleza daquela ponte.
Porto de Pesca e Lota Antiga da Figueira da Foz.
No início dos anos 70 do século passado, homens e mulheres, a mesma luta quotidiana de sempre...
Era a mãe de muita gente, já há alguns anos para cá, sobretudo na apanha do berbigão.
Nessa madrugada dos anos sessenta,famílias inteiras atravessavam o rio de bote a remos.Entre a cidade e a aldeia, passando pelas três pontes para lá ir e voltar.
Um mar omnipresente, irrequieto, que transportava sonhos para além desse horizonte, aonde não conseguia chegar...Em tempos mais recuados, quando o Mondego a sul da sua Foz, se acercava com as suas águas e se infiltrava mais a poente junto da aldeia, formando depois na baixa-mar, a "Croa" dos Caícos.
Há 15 horas - Partilhado publicamente
Teve o seu tempo maior de glória no mar, acabando finalmente em terra, para embelecer a dita rotunta, a caminho do Cabedelo.
Exemplos e sinais flagrantes da vida, e do tempo, de que tudo passa, tudo se vai com ele....
Encantos da Minha Terra...
À beira-rio, nas suas margens, na margem da minha terra.
Braço sul do mondego, lá mais longe para nascente, outras terras também banhadas por ti.
Por detrás de mim salinas abandonadas e caminhos seculares, de que já não se faz caso.Um passado presente a cada momento, perturbado suavemente pelas águas e o vento tímido e apático de um dia de verão.
Encantos da minha terra, encanto de um dia, calor intenso, quietação desejada, num lugar já esquecido.
Segunda década do século XX - Traineiras a vapor à saída da barra da Figueira da Foz, com a tradicional chalandra rebocada atrás.
Ao fundo o cabo mondego, e em plano intermédio o forte de Santa Catarina, que era nesse tempo, ainda o primeiro obstáculo às investidas do mar...
Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Na ponta oposta, estava o diafragma, uma membrana vibratória que convertia sons em impulsos mecânicos, e vice-versa.
Um homem de 86 anos, que estava a ser transportado por uma ambulância da Cruz Vermelha da Figueira da Foz, sofreu este domingo 15 de outubro ferimentos graves na sequência da colisão deste veículo com um ligeiro no centro da Gala.
O acidente ocorreu na Avenida 12 de Julho, que é uma das principais artérias da Gala, e causou mais 5 feridos.
Via "O Palhetas na Foz" - Jornal Online
Amo o meu País,a minha terra,o meu lugar. Cada rua,caminho por onde passo,tem uma estória que me pertence. Em dias de solidão,ganho a...