O holandês Johan Cruyff, glória do Ajax, Barcelona e do futebol mundial, morreu esta quinta-feira aos 68 anos, depois de travar uma dura batalha contra o cancro no pulmão que lhe havia sido diagnosticado em outubro."Johan Cruyff morreu em paz em Barcelona, rodeado pela sua família depois de uma dura batalha contra o cancro.
Nasceu com uma bola colada aos pés, ao lado do velho estádio do Ajax. Tinha 12 anos quando entrou para as camadas jovens do colosso holandês e aos 16 cruzou-se com Rinus Michels. Esse encontro é a génese de uma das mais belas revoluções do jogo, resumida num nome que leva agregado um conceito: futebol total.Johan Cruyff chegou à primeira equipa do Ajax muito cedo e desde logo assumiu o comando das operações. Era miúdo e já liderava os companheiros, alguns dos quais veteranos de muitas batalhas. Ao mesmo tempo foi o melhor intérprete
das ideias revolucionárias de Michels e Kovacs.
Senhor do jogo. Quando chegou ao Mundial’74 já era o génio que dava dimensão ao fenómeno em que o Ajax se tornara, também como campeão europeu entre 1971 e 1973. O seus fundamentos foram exportados para Barcelona (1973/74), onde a dupla Michels-Cruijff se reencontrou fundando a estética que ainda hoje prevalece em Camp Nou.
Em 1974, Johan já era o mais extraordinário jogador do Mundo, o maestro perfeito de um jogo inovador, ofensivo e espetacular. Nada lhe faltava: era habilidoso, rápido e preciso com a bola nos pés; tinha carisma, visão e técnica para alimentar o jogo coletivo e ser a referência aglutinadora das equipas que representava; sabia sempre o que fazer e dominava todas as zonas do terreno que pisava (e eram quase todas). Quando entrava em campo, mais do
que líder da equipa, era dono e senhor do jogo.
Nasceu com uma bola colada aos pés, ao lado do velho estádio do Ajax. Tinha 12 anos quando entrou para as camadas jovens do colosso holandês e aos 16 cruzou-se com Rinus Michels. Esse encontro é a génese de uma das mais belas revoluções do jogo, resumida num nome que leva agregado um conceito: futebol total.Johan Cruyff chegou à primeira equipa do Ajax muito cedo e desde logo assumiu o comando das operações. Era miúdo e já liderava os companheiros, alguns dos quais veteranos de muitas batalhas. Ao mesmo tempo foi o melhor intérprete
das ideias revolucionárias de Michels e Kovacs.
Senhor do jogo. Quando chegou ao Mundial’74 já era o génio que dava dimensão ao fenómeno em que o Ajax se tornara, também como campeão europeu entre 1971 e 1973. O seus fundamentos foram exportados para Barcelona (1973/74), onde a dupla Michels-Cruijff se reencontrou fundando a estética que ainda hoje prevalece em Camp Nou.
Em 1974, Johan já era o mais extraordinário jogador do Mundo, o maestro perfeito de um jogo inovador, ofensivo e espetacular. Nada lhe faltava: era habilidoso, rápido e preciso com a bola nos pés; tinha carisma, visão e técnica para alimentar o jogo coletivo e ser a referência aglutinadora das equipas que representava; sabia sempre o que fazer e dominava todas as zonas do terreno que pisava (e eram quase todas). Quando entrava em campo, mais do
que líder da equipa, era dono e senhor do jogo.
Fonte: "Jornal Record"
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