A Comissão Europeia acrescentou hoje o arroz carolino do Baixo Mondego à lista de produtos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).
O arroz carolino cultivado na região do Baixo Mondego é de grão longo e branco e, em termos climáticos, o Baixo Mondego, é uma região distinta de todas as outras produtoras de arroz, designadamente do Vale do Tejo e do Sado, havendo na fase de maturação do grão de arroz uma acentuada descida da radiação global, tornando o processo mais constante e mais prolongado, designando-se por maturação lenta e específica do Arroz Carolino do Baixo Mondego.
O Baixo Mondego tem menor número de horas de luz, temperaturas médias mais amenas e amplitudes térmicas mais suaves, com uma humidade relativa do ar considerável e ainda uma menor radiação global.
A produção do Arroz Carolino do Baixo Mondego, desde a sementeira à colheita, tem lugar na área geográfica que está circunscrita às freguesias de Ançã, do concelho de Cantanhede; Ameal, Antuzede, Arzila, Ribeira de Frades, São João do Campo, S. Martinho do Bispo e Taveiro, do concelho de Coimbra; Anobra, do concelho de Condeixa-a-Nova; Alqueidão, Lavos, Paião, Borda do Campo, Maiorca, Ferreira-a-Nova, Santana e Vila Verde, do concelho da Figueira da Foz; Tentúgal, Meãs do Campo, Carapinheira, Montemor-o-Velho, Gatões, Abrunheira, Liceia, Verride, Ereira, Vila Nova da Barca, Pereira e Santo Varão, do concelho de Montemor-o-Velho; Louriçal, do concelho de Pombal; Alfarelos, Brunhós, Gesteira, Granja do Ulmeiro, Samuel, Soure, Vila Nova de Anços e Vinha da Rainha, do concelho de Soure.
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