Em 22 de Agosto de 1889 a água correu pela primeira vez nas canalizações das casas da Figueira da Foz. Três anos antes a Câmara tinha adjudicado a concessão do abastecimento de água e gás à firma inglesa Kirkham e Hersey a qual cedeu direitos à Anglo-Portuguese Gás and Water Cª.
Sabe-se que António Santos Rocha, aquando do seu primeiro mandato como presidente da Câmara (1878-1880) fez contactos no sentido de se estudar o abastecimento de água à cidade e que um seu antecessor.
João José Costa, em 1864, chegou a colocar a hipótese de aproveitar os caudais da vertente sul da Serra da Boa Viagem; certo é, também, que já nos finais do século XVIII a resolução do problema tinha sido tentada.
Em Agosto de 1889, a água, captada em Tavarede (Prazo), corria em mais de 400 casas figueirenses. Rezam as crónicas que não era de grande qualidade.
A população mais pobre não a podia pagar e continuava a valer-se das fontes disponíveis: da do Largo da Fonte e da Várzea (não sabemos se se mantinham activas as da Bica e a de Stº António), embora estas estivessem também inquinadas.
Em trabalhos efectuados nos finais dos anos 80 (há 20 anos), técnicos do Museu Municipal estudaram duas antigas galerias de abastecimento de água (1) (de finais do séc. XVIII), uma com nascente na mata de Stº António e outra numa mina no Casal da Rata, a qual descia a rua dos Combatentes, possivelmente até próximo da praia da Reboleira, servindo o abastecimento de navios...
(1) V. Revista Litorais, nº 2, Maio de 2005, Os primórdios de abastecimento de água à Figueira, um artigo de Isabel Pereira
Sabe-se que António Santos Rocha, aquando do seu primeiro mandato como presidente da Câmara (1878-1880) fez contactos no sentido de se estudar o abastecimento de água à cidade e que um seu antecessor.
João José Costa, em 1864, chegou a colocar a hipótese de aproveitar os caudais da vertente sul da Serra da Boa Viagem; certo é, também, que já nos finais do século XVIII a resolução do problema tinha sido tentada.
Em Agosto de 1889, a água, captada em Tavarede (Prazo), corria em mais de 400 casas figueirenses. Rezam as crónicas que não era de grande qualidade.
A população mais pobre não a podia pagar e continuava a valer-se das fontes disponíveis: da do Largo da Fonte e da Várzea (não sabemos se se mantinham activas as da Bica e a de Stº António), embora estas estivessem também inquinadas.
Em trabalhos efectuados nos finais dos anos 80 (há 20 anos), técnicos do Museu Municipal estudaram duas antigas galerias de abastecimento de água (1) (de finais do séc. XVIII), uma com nascente na mata de Stº António e outra numa mina no Casal da Rata, a qual descia a rua dos Combatentes, possivelmente até próximo da praia da Reboleira, servindo o abastecimento de navios...
(1) V. Revista Litorais, nº 2, Maio de 2005, Os primórdios de abastecimento de água à Figueira, um artigo de Isabel Pereira
Foto:"Jornal Online Presente"
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