O fecho da empresa, que conta com 28 trabalhadores, foi anunciado a 19 de fevereiro.
Depois do presidente da empresa brasileira Intercement, a maior acionistada cimenteira, garantir em junho de 2012 que não ia fazer cortes nos trabalhadores portugueses, a empresa já despediu 210 trabalhadores, um total de 20%."
De forma a adequar as operações do Grupo em Portugal à atual conjuntura, a Cimpor tem implementado um vasto leque de medidas de racionalização de custos", explicou a empresa em comunicado.
A empresa alegou, na altura, que "apesar destes esforços de racionalização de custos e expansão para novos mercados, torna-se mesmo assim necessário a Cimpor acionar um processo de reestruturação por via negocial que prevê a saída de aproximadamente 150 colaboradores no negócio do cimento".
"Este plano incidirá sobre um universo de colaboradores com uma idade média superior a 58 anos, sendo que para mais de 90% dos casos está prevista a aplicação do regime de reforma antecipada".
O encerramento da empresa vai permitir a recuperação do Cabo Mondego, classificado como Monumento Natural.
Últimos dados da Cimpor, que remontam aos primeiros três trimestres de 2012, registam prejuízos de 167,9 milhões de euros.
Em 2011, a empresa ainda conseguiu lucros na ordem dos 198,1 milhões, menos 18% que no ano anterior.
Fonte: www.dinheirovivo.pt
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