Em 1561, surgiu o primeiro mapa impresso de Portugal, da autoria de Fernando Álvares
Seco, a que sucedeu outro, de Pedro Teixeira, em 1662, mas apesar destes contributos, o conhecimento do país permanecia muito lacunar.
O primeiro mapa de Portugal, da autoria de Fernando Álvares Seco, é datado de 1561 mas deverá ter sido elaborado nos anos trinta do século XVI.
Aqui fica uma reprodução (para verem o mapa em detalhe, o ideal é guardá-lo no computador e abri-lo com o vosso editor de imagens) e, para uma vista mais rápida à zona que nos interessa especialmente, um recorte ampliado da nossa região, o Concelho da Figueira da Foz.
Só em finais do século XVIII, com o aparecimento de uma nova geração de homens, é que se empenhou na introdução dos métodos da ciência moderna em Portugal, e que esteve na origem da criação da Academia Real das Ciência de Lisboa, em 1779 e
surgiram as condições necessárias para se proceder à renovação da cartografia, através de novas técnicas de apreensão do espaço.
Foi pela mão de Francisco António Ciera, membro daquela Academia, que se iniciaram os trabalhos geodésicos, com o intuito de construir uma rede de pontos fixos triangulados, de forma a servirem de referência aos levantamentos topográficos que estariam na base de uma Carta Geral do Reino.
Os trabalhos de campo começaram em 1788, mas só a partir de 1852, com a criação do Ministério das Obras Públicas, e especialmente com a formação da Direcção Geral dos Trabalhos Geodésicos, Topográficos e Hidrográficos, houve mais condições.
No que diz respeito ao litoral, em 1812, Marino Franzini, antigo oficial da Marinha e colaborador da Sociedade Real Marítima, publicou uma carta da costa portuguesa, que incluía alguns planos particulares dos principais portos.
Para a execução deste trabalho, o oficial de origem italiana partiu da análise detalhada dos
roteiros existentes - o de Pimentel (1673 ou 1712) e o de D. Tofiño (1787 e 89) - que apresentavam de modo geral «as mesmas características de pouco rigor e simplicidade no desenho do litoral, que caracterizaram a produção cartográfica pouco inovadora de quase todo o século XVIII e de boa parte do XVII.
Franzini aproveitou daquelas cartas o que parecia conforme à verdade e elaborou o restante de acordo com as suas próprias investigações, segundo as inovações científicas e técnicas da época.
O Roteiro das costas de Portugal, publicado em duas folhas numa escala próxima de 1:600 000,
constituiu um trabalho precursor no que diz respeito à representação do litoral português, porque na sua execução se utilizaram métodos e instrumentos de medição, que permitiram uma exactidão, que até então não era possível.
Seco, a que sucedeu outro, de Pedro Teixeira, em 1662, mas apesar destes contributos, o conhecimento do país permanecia muito lacunar.
O primeiro mapa de Portugal, da autoria de Fernando Álvares Seco, é datado de 1561 mas deverá ter sido elaborado nos anos trinta do século XVI.
Aqui fica uma reprodução (para verem o mapa em detalhe, o ideal é guardá-lo no computador e abri-lo com o vosso editor de imagens) e, para uma vista mais rápida à zona que nos interessa especialmente, um recorte ampliado da nossa região, o Concelho da Figueira da Foz.
Só em finais do século XVIII, com o aparecimento de uma nova geração de homens, é que se empenhou na introdução dos métodos da ciência moderna em Portugal, e que esteve na origem da criação da Academia Real das Ciência de Lisboa, em 1779 e
surgiram as condições necessárias para se proceder à renovação da cartografia, através de novas técnicas de apreensão do espaço.
Foi pela mão de Francisco António Ciera, membro daquela Academia, que se iniciaram os trabalhos geodésicos, com o intuito de construir uma rede de pontos fixos triangulados, de forma a servirem de referência aos levantamentos topográficos que estariam na base de uma Carta Geral do Reino.
Os trabalhos de campo começaram em 1788, mas só a partir de 1852, com a criação do Ministério das Obras Públicas, e especialmente com a formação da Direcção Geral dos Trabalhos Geodésicos, Topográficos e Hidrográficos, houve mais condições.
No que diz respeito ao litoral, em 1812, Marino Franzini, antigo oficial da Marinha e colaborador da Sociedade Real Marítima, publicou uma carta da costa portuguesa, que incluía alguns planos particulares dos principais portos.
Para a execução deste trabalho, o oficial de origem italiana partiu da análise detalhada dos
roteiros existentes - o de Pimentel (1673 ou 1712) e o de D. Tofiño (1787 e 89) - que apresentavam de modo geral «as mesmas características de pouco rigor e simplicidade no desenho do litoral, que caracterizaram a produção cartográfica pouco inovadora de quase todo o século XVIII e de boa parte do XVII.
Franzini aproveitou daquelas cartas o que parecia conforme à verdade e elaborou o restante de acordo com as suas próprias investigações, segundo as inovações científicas e técnicas da época.
O Roteiro das costas de Portugal, publicado em duas folhas numa escala próxima de 1:600 000,
constituiu um trabalho precursor no que diz respeito à representação do litoral português, porque na sua execução se utilizaram métodos e instrumentos de medição, que permitiram uma exactidão, que até então não era possível.
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