sábado, 3 de julho de 2010

Abílio Manuel Guerra Junqueiro,escrevia...

«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...»
Abílio Manuel Guerra Junqueiro, nasceu em Freixo de Espada à Cinta, no dia 17 de Setembro de 1850.Faleceu em Lisboa, a 7 de Julho de 1923.
A ideia republicana, por um lado, seu ideário político, ideológico e cultural, e a ideologia poética de raiz romântica, por outro lado, o seu metafisismo e a sua religiosidade de base, tê-lo-iam acantonado fatalmente ao século XIX, sem que a sua poesia lograsse perdurar além dele como obra de verdadeiro génio. Os que, pelo contrário, lhe sublinham a originalidade do pensamento e o valor da sua exuberância oratória, ou os que o celebram como o maior poeta vivo da então jovem jovem República, esses, Oliveira Martins ou Pessoa, e mais recentemente José Marinho e outros, são capazes de entrever no universo junqueiriano fulgurantes antecipações sibilinamente lançadas aos caminhos da futura trajectória do lirismo nacional.

Fonte-(em "Dicionário Cronológico de Autores Portugueses")

Sem comentários:

Enviar um comentário

O Mar...da Cova.

O Mar...da Cova.
Praia da cova...teu mar é imenso,tem muitas estórias para contar.Quando era criança quis alcançar o teu fim...nos meus pensamentos.O teu horizonte era a minha amante longínqua...As dunas a cama aonde um dia me iria deitar contigo...

Que dia é hoje?

Só existem dois dias no ano,em que nada se deve fazer.
Um chama-se ontem,e o outro amanhã.
Por isso hoje é o dia para amar,crer,fazer e principalmente viver...

Ponte dos Arcos...na Gala

Ponte dos Arcos...na Gala
Velha Ponte dos Arcos...Ponte da minha infãncia.Tua vida chegou ao fim...mas a tua imagem ficará sempre em mim.Olhas o rio,como quem olha o espelho da vida.Já viste alguém nascer...quem sabe!Não evitas-te que junto a ti alguém morresse.

Praia da Cova...

Praia da Cova...
O perfume do teu mar...é o presente,foi o passado e será o futuro da minha existência...